Descoberta de fóssil provoca reviravolta sobre origem das aves.
A descoberta de um pequeno fóssil na China alterou os conhecimentos sobre a evolução das espécies e derrubou um ícone. O Archaeopteryx, descoberto há 150 anos e considerado a primeira ave da Terra, caiu de posto. Um novo estudo chinês afirma que a espécie não é mais do grupo das aves e foi remanejado para outra classe, a dos Deinonychosauria.
O estudo publicado nesta quarta-feira (27) no periódico científico Nature construiu uma nova árvore filogenética de dinossauros e aves -que apresenta as relações evolutivas entre as espécies com um ancestral comum. Tudo por causa da descoberta de um pequeno fóssil de um dinossauro com penas que devia pesar apenas 800 gramas.
O novo fóssil, chamado de Xiaotingia zhengi, foi descoberto em Tiaojishan, na China, e tem o tamanho de uma galinha. O fóssil não é exatamente impressionante por ser uma espécie derivada do Archaeopteryx, mas sua sutil protuberância óssea resultou em uma reviravolta na paleontologia.
O Archaeopteryx viveu há cerca de 150 milhões de anos. Ele tinha penas e asas além de outras características incomuns as aves, como dentes. O fóssil foi descoberto em 1861, na Alemanha – dois anos após Charles Darwin ter publicado o livro “A origem das espécies” e rapidamente se tornou um ícone da teoria da evolução.
A descoberta do novo terópode mostrou que uma série de características, incluindo longos e robustos antebraços – que acreditavam ser apenas dos antecessores das aves – mas que pode também ser de um grupo de não aves.
Os cientistas chineses reconhecem que têm poucas provas para suportar a nova teoria.
O Archaeopteryx faz parte de uma seção da árvore filogenética que já foi reformulada várias vezes nos últimos 20 anos e que ainda permanece obscura. A seção abriga os pequenos dinossauros de duas pernas que realizaram os primeiros voos. Porém, descobertas de novos fósseis têm deixado a distinção entre aves que se parecem dinossauros e dinossauros que se parecem aves ainda mais obscura. Características como penas e osso da sorte deixaram de ser consideradas como determinantes deixaram de ser confiáveis
“Os pássaros foram encaixados dentro de um grupo de pequenos dinossauros e é muito difícil dizer quem é quem”, disse Lawrence Witmer da Universidade, que estuda a evolução dos pássaros e que não participou do estudo.
“A reclassificação do Archaeopteryx não mudar a ideia de que as aves surgiram a partir desta parte da árvore filogenética”, disse Witmer. O pesquisador acredita, no entanto, que ela possa fazer com que cientistas reavaliem antigas certezas sobre evolução das aves. “Muito do que do que sabemos sobre evolução dos pássaros tem como base o Archaeopteryx”, disse Witmer. (Fonte: Portal iG)
Mais informações podem ser obtidas diretamente na página da Nature (http://www.nature.com/news/2011/110727/full/news.2011.443.html).
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Que distância pode andar um felino?
Puma morre atropelado nos EUA após viajar quase 3 mil quilômetros.
Cientistas identificaram um leão-da-montanha que morreu atropelado em uma rodovia no Estado americano de Connecticut após ter cruzado quase metade do país.
Testes de DNA mostraram que o felino, também conhecido como puma, era nativo das montanhas Black Hills, na Dakota do Sul, a quase 3 mil quilômetros do acidente.
As amostras coincidiram com material colhido do animal em 2009 e 2010 nos Estados de Minnesota e Wisconsin, indicando que o leão-da-montanha realizou a maior caminhada de um mamífero já registrada.
Para ir de Dakota do Sul, no centro-norte dos EUA, até Connecticut, na costa oeste, o animal teve de contornar o Lago Michigan ao sul, passando por Chicago, pelo velho cinturão industrial de Ohio e pelo oeste da Pensilvânia.
O felino foi atropelado no dia 11 de junho próximo da localidade de Milford, a cerca de 80 quilômetros de Nova York. “A jornada deste leão-da-montanha é a prova das maravilhas da natureza e da tenacidade e adaptabilidade das espécies”, disse o comissário de Energia e Proteção Ambiental de Connecticut, Daniel Esty.
O animal, um macho de cerca de 64 kg, foi o primeiro puma a aparecer no Estado em mais de um século, ele afirmou. O leão-da-montanha não tinha as unhas cortadas nem havia sido esterilizado, indicando que era um animal selvagem, e não fugido de um cativeiro.
Os pumas são felinos de grande porte, nativos do hemisfério ocidental, cuja ocorrência abrangia uma extensa área, do Canadá à Argentina e o Chile. Na América do Norte, a destruição do habitat levou os pumas a se concentrarem na costa oeste americana, segundo a organização de conservação Sierra Club. (Fonte: Portal iG)
Cientistas identificaram um leão-da-montanha que morreu atropelado em uma rodovia no Estado americano de Connecticut após ter cruzado quase metade do país.
Testes de DNA mostraram que o felino, também conhecido como puma, era nativo das montanhas Black Hills, na Dakota do Sul, a quase 3 mil quilômetros do acidente.
As amostras coincidiram com material colhido do animal em 2009 e 2010 nos Estados de Minnesota e Wisconsin, indicando que o leão-da-montanha realizou a maior caminhada de um mamífero já registrada.
Para ir de Dakota do Sul, no centro-norte dos EUA, até Connecticut, na costa oeste, o animal teve de contornar o Lago Michigan ao sul, passando por Chicago, pelo velho cinturão industrial de Ohio e pelo oeste da Pensilvânia.
O felino foi atropelado no dia 11 de junho próximo da localidade de Milford, a cerca de 80 quilômetros de Nova York. “A jornada deste leão-da-montanha é a prova das maravilhas da natureza e da tenacidade e adaptabilidade das espécies”, disse o comissário de Energia e Proteção Ambiental de Connecticut, Daniel Esty.
O animal, um macho de cerca de 64 kg, foi o primeiro puma a aparecer no Estado em mais de um século, ele afirmou. O leão-da-montanha não tinha as unhas cortadas nem havia sido esterilizado, indicando que era um animal selvagem, e não fugido de um cativeiro.
Os pumas são felinos de grande porte, nativos do hemisfério ocidental, cuja ocorrência abrangia uma extensa área, do Canadá à Argentina e o Chile. Na América do Norte, a destruição do habitat levou os pumas a se concentrarem na costa oeste americana, segundo a organização de conservação Sierra Club. (Fonte: Portal iG)
terça-feira, 26 de julho de 2011
Teletransporte é possível?
Para aqueles que tinham uma esperança que o teletransporte fosse inventado para agilizar a vida de todas as pessoas, segue uma notícia nada boa:
Viajar no tempo é impossível, prova físico chinês.
Para tristeza de fãs de ficção científica em todo o mundo, um cientista chinês provou que o sonho de viajar no tempo é impossível . O trabalho foi publicado nesta segunda-feira (25) na revista especializada “Physical Review Letters” por um time de físicos da Universidade de Hong Kong liderados por Du Shengwang.
A equipe mostrou que nada é capaz de viajar mais rápido que a velocidade da luz – uma das condições da física para uma suposta viagem no tempo. Nem mesmo um fóton – a menor partícula possível de luz -, conforme mediu o grupo de cientistas.
A possibilidade de um fóton poder viajar mais rápido que a luz é uma teoria lançada há cerca de dez anos, alvo de muito debate entre os pesquisadores, que abriria a possibilidade teórica de viagem pelo tempo. Agora, o grupo de Du acredita ter resolvido a questão.
É uma boa notícia para o governo chinês, que, em abril deste ano, proibiu a transmissão de filmes e programas de TV que mostrem viagens no tempo.
(Fonte: G1)
Viajar no tempo é impossível, prova físico chinês.
Para tristeza de fãs de ficção científica em todo o mundo, um cientista chinês provou que o sonho de viajar no tempo é impossível . O trabalho foi publicado nesta segunda-feira (25) na revista especializada “Physical Review Letters” por um time de físicos da Universidade de Hong Kong liderados por Du Shengwang.
A equipe mostrou que nada é capaz de viajar mais rápido que a velocidade da luz – uma das condições da física para uma suposta viagem no tempo. Nem mesmo um fóton – a menor partícula possível de luz -, conforme mediu o grupo de cientistas.
A possibilidade de um fóton poder viajar mais rápido que a luz é uma teoria lançada há cerca de dez anos, alvo de muito debate entre os pesquisadores, que abriria a possibilidade teórica de viagem pelo tempo. Agora, o grupo de Du acredita ter resolvido a questão.
É uma boa notícia para o governo chinês, que, em abril deste ano, proibiu a transmissão de filmes e programas de TV que mostrem viagens no tempo.
(Fonte: G1)
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Para que servem os estudos com animais atropelados?
Para aqueles menos avisados, o estudo com animais atropelados não serve apenas para saber que animais existem em determinada região e/ou quais são os pontos de travessia da fauna em determinada rodovia, mas também podem contribuir para o mapeamento e combate a doenças que afetam o ser humano. Veja a matéria abaixo e entenda um pouco mais do estudo que está sendo realizado no Estado São Paulo.
Estudo com animais atropelados vai ajudar no combate a doenças graves.
Estudo feito com animais silvestres que morreram por atropelamento na região centro-oeste do estado de São Paulo vai colaborar no mapeamento e combate a doenças que afetam o ser humano, como a toxoplasmose e a leishmaniose.
A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, vai detectar fungos e outros microorganismos que possam ter infectado os animais examinados, cruzando estas informações com ocorrências de enfermidades que atingiram a população.
Segundo Virgínia Richini Pereira, bióloga da Unesp e uma das responsáveis pelo estudo, ao menos 80 animais que foram atropelados nas estradas federais e estaduais que cortam os municípios de Botucatu, Bauru e Piracicaba foram examinados. São tamanduás, onças-pardas, tatus, entre outras espécies que não sobreviveram ao impacto com os veículos.
“Nós analisamos órgãos internos como pulmão, fígado, baço. São feitos vários exames para detectar se os agentes causadores de problemas de saúde estão nesses animais”, afirmou. “Já conseguimos detectar em Bauru, por exemplo, o parasita causador da leishmaniose. Em Botucatu, foi identificada a paracoccidiomicose, doença que causa lesões importantes nos órgãos humanos e atinge, principalmente, trabalhadores rurais”, disse a pesquisadora.
Com isso, poderão ser feitas ações combativas pelos órgãos de zoonoses para evitar uma proliferação das endemias em determinadas áreas. A previsão é que o mapeamento seja concluído em seis meses.
Atropelamento – O atropelamento de animais silvestres ainda afeta a biodiversidade brasileira e mata, diariamente, uma grande quantidade de exemplares de diversas espécies, entre elas as ameaçadas de extinção.
Na região do Pantanal, no Mato Grosso do Sul, por exemplo, somente em 2010 morreram 8 mil animais nas estradas, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama). “É um grave problema na questão da preservação. Muitas espécies que estão na lista vermelha são afetadas por conta disto”, afirmou Virgínia. (Fonte: Globo Natureza)
Estudo com animais atropelados vai ajudar no combate a doenças graves.
Estudo feito com animais silvestres que morreram por atropelamento na região centro-oeste do estado de São Paulo vai colaborar no mapeamento e combate a doenças que afetam o ser humano, como a toxoplasmose e a leishmaniose.
A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, vai detectar fungos e outros microorganismos que possam ter infectado os animais examinados, cruzando estas informações com ocorrências de enfermidades que atingiram a população.
Segundo Virgínia Richini Pereira, bióloga da Unesp e uma das responsáveis pelo estudo, ao menos 80 animais que foram atropelados nas estradas federais e estaduais que cortam os municípios de Botucatu, Bauru e Piracicaba foram examinados. São tamanduás, onças-pardas, tatus, entre outras espécies que não sobreviveram ao impacto com os veículos.
“Nós analisamos órgãos internos como pulmão, fígado, baço. São feitos vários exames para detectar se os agentes causadores de problemas de saúde estão nesses animais”, afirmou. “Já conseguimos detectar em Bauru, por exemplo, o parasita causador da leishmaniose. Em Botucatu, foi identificada a paracoccidiomicose, doença que causa lesões importantes nos órgãos humanos e atinge, principalmente, trabalhadores rurais”, disse a pesquisadora.
Com isso, poderão ser feitas ações combativas pelos órgãos de zoonoses para evitar uma proliferação das endemias em determinadas áreas. A previsão é que o mapeamento seja concluído em seis meses.
Atropelamento – O atropelamento de animais silvestres ainda afeta a biodiversidade brasileira e mata, diariamente, uma grande quantidade de exemplares de diversas espécies, entre elas as ameaçadas de extinção.
Na região do Pantanal, no Mato Grosso do Sul, por exemplo, somente em 2010 morreram 8 mil animais nas estradas, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama). “É um grave problema na questão da preservação. Muitas espécies que estão na lista vermelha são afetadas por conta disto”, afirmou Virgínia. (Fonte: Globo Natureza)
segunda-feira, 11 de julho de 2011
MT: Disputa de terra gera conflitos entre índios xavantes e moradores
A disputa pela terra pôs em lados opostos índios xavantes e moradores de uma região do nordeste de Mato Grosso. O motivo é a posse de uma reserva indígena, ocupada há 46 anos por agricultores e comerciantes. A Justiça Federal determinou que eles deixem o local, mas a ordem não foi cumprida. Os confrontos têm causado prejuízos e tensão na reserva. Acesse http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/07/mt-disputa-de-terra-gera-conflitos-entre-indios-xavantes-e-moradores.html para ver a matéria que foi ao ar no Jornal Nacional de sábado (09/07/2011).
sexta-feira, 8 de julho de 2011
O problema das queimadas dos canaviais
Vale a pena ver essa reportagem que foi ao ar no JORNAL HOJE dessa sexta-feira (08/07).
http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/animais-sofrem-com-as-queimadas-nos-canaviais-do-interior-de-sao-paulo/1558841/
http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/animais-sofrem-com-as-queimadas-nos-canaviais-do-interior-de-sao-paulo/1558841/
terça-feira, 5 de julho de 2011
Novo mamífero é encontrado no Brasil
Novo mamífero é descoberto em parque nacional do Rio de Janeiro
Ratinho-goyatacá foi descrito por pesquisadores da UFRJ.
Espécie foi encontrada no Parque da Restinga Jurubatuba, em Macaé.
Do Globo Natureza, em São Paulo
O nome foi uma homenagem à tribo inídigena Goyatacazes, que habitava a região litorânea do norte fluminense. Além disso, o ratinho-goyatacá tem parentesco com espécies que vivem no Cerrado.
Novos estudos serão realizados para entender sua origem evolutiva, ecologia, comportamento e como as transformações regionais causadas pelo homem poderão afetar as populações do animal. A espécie foi descrita em junho, em artigo publicado na revista internacional Journal of Mammalogy.
Ratinho-goyatacá, novo mamífero descoberto em parque
nacional do estado do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/
Pablo Gonçalves/ICMBio)
Característicasnacional do estado do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/
Pablo Gonçalves/ICMBio)
O recém-descoberto mamífero brasileiro habita moitas da árvore Clusia, muito comum na parte aberta da restinga.
Durante o dia ele permanece em seu ninho em meio a bromélias ou mesmo galhos da Clusia.
À noite, procura por alimentos como coquinhos de guriri ou juruba, uma famosa palmeirinha que deu nome ao parque.
A descoberta foi feita pelos pesquisadores William Correa Tavares, Leila Maria Pessôa e Pablo Rodrigues Gonçalves.
Créditos: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/07/novo-mamifero-e-descoberto-em-parque-nacional-do-rio-de-janeiro.html
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