terça-feira, 6 de março de 2012

Fatma e Polícia Ambiental apuram denúncia de quatis envenenados na Ilha do Campeche

Segundo a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), está sendo apurada na manhã desta terça-feira a denúncia de que quatis foram envenenados e mortos na Ilha do Campeche, no Sul da Ilha de Santa Catarina. A operação está sendo realizada em conjunto com a Polícia Ambiental. De acordo com o fiscal da Fatma que está no local apurando a denúncia, ainda não foram avistados quatis mortos e não existem indícios nem depoimentos de funcionários do local que confirmem a denúncia. A informação está sendo apurada porque desde dezembro foram avistados quatis no local apenas três vezes, número abaixo do comum. Quatis na Ilha Apesar de ser um animal nativo de Santa Catarina, o quati não é um mamífero nativo da Ilha do Campeche. Há cerca de três décadas ele foi levado para lá e como não existem predadores que o ameacem no local e existe alimento em abundância ele se reproduziu descontroladamente. O problema é que eles se alimentam não só de frutas e insetos, mas também de ovos de pássaros como o tiê-sangue, que está ameaçado de extinção. De acordo com entrevista do biólogo publicada no DC em 6 de junho de 2011, os quatis já são um problema ambiental na área. Segundo o pesquisador Alexandre Filipini, que faz parte do Projeto Ilha, as ilhas de Santa Catarina têm espécies únicas, que se desenvolvem graças ao isolamento e às condições únicas de cada ilha. Em entrevista ao DC publicada no dia 4 de setembro de 2011, ele destacou dois marsupiais, animais que têm uma bolsa abdominal para desenvolvimento do filhote, que estão em extinção na Ilha do Campeche devido à presença dos quatis, que são predadores dos marsupiais.

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