sexta-feira, 27 de abril de 2012

Falcões-de-colera protegem o aeroporto de Porto Alegre

Salgado Filho efetiva o uso de falcões e gaviões para evitar choques entre aviões e pássaros. Desde dezembro, os animais treinados capturaram 156 aves que colocavam em risco os voos no aeroporto da Capital Entre pousos e decolagens nas pistas, um esquadrão de plumas e garras volta a patrulhar os céus no aeroporto Salgado Filho. Em perseguições a 200 km/h, falcões e gaviões treinados tornam o espaço aéreo exclusivo para os aviões. Testado em 2009, o serviço que afasta e captura aves capazes de se chocar contra os voos agora é uma vigilância diária na Capital. Desde dezembro, quando a empresa Hayabusa voltou a usar os falcões, 156 aves foram capturadas no Salgado Filho e remanejadas para a Ilha do Avestruz, em Camaquã. É a efetivação de um projeto-piloto que durou cerca de um ano, visando a diminuir as colisões entre aviões e aves, problema rotineiro em aeroportos. — Em 2009, tivemos uma redução de 80% nos choques, que, na maioria das vezes, não são graves. No entanto, a batida de um urubu ou marreco em uma turbina danifica a aeronave, que corre o risco de queda — explica Douglas Souza, coordenador de Meio Ambiente da Regional Sul da Infraero. Em janeiro de 2009, o pouso forçado de um avião com 155 pessoas a bordo no Rio Hudson, em Nova York, exemplifica as consequências de batidas com aves. Para reforçar a segurança na Capital, em 2012 a Infraero investe R$ 700 mil na falcoaria, em um contrato que pode ser renovado por mais cinco anos. Aeroportos como Pampulha e Galeão também usam o serviço. O atual esquadrão empregado na Capital tem 11 integrantes (mostrados abaixo). Nos intervalos dos voos, eles espantam ou capturam as aves, em especial quero-queros. A intenção não é matar os animais, mas levá-los para espaços monitorados por ornitólogos (especialistas em aves) e afastados do aeroporto, como explica o veterinário e falcoeiro Fabian Fortes. — É uma técnica ecologicamente correta, por ser eficaz e por não usar o abate — referenda Glayson Bencke, ornitólogo do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica. ZERO HORA Maiores informações a repsito das técnicas de falcoaria podem ser acessadas em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/04/salgado-filho-efetiva-o-uso-de-falcoes-e-gavioes-para-evitar-choques-entre-avioes-e-passaros-3740662.html

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