As espécies exóticas, diferentemente do que muita gente pensa, não são espécies multicoloridas ou bizarras, são espécies que não são nativas de determinado local ou região. Para exemplificar, o pardal, ave comumente encontrada no perímetro urbano da maioria das cidades brasileiras, não é uma espécie nativa do nosso País, originalmente ela é do Oriente Médio (http://www.institutohorus.org.br/download/fichas/Passer_domesticus.htm)e tornou-se uma verdadeira praga após a introdução no Brasil. Neste mesmo site (http://www.institutohorus.org.br/) você vai encontrar TODAS as espécies da Flora e Fauna já descritas como Exóticas Invasoras. Com o objetivo de informar as espécies, principalmente as de mamíferos, que são exóticas no Brasil, listo abaixo as espécies já catalogadas pelo Instituto Horus das espécies que estão estabelecidas no país como invasoras, mas também informações sobre suas origens, características ecológicas, distribuição, ocorrências, impactos e métodos de controle e erradicação que vem sendo utilizados em diversos locais do planeta. Fonte: Instituto Horus
segunda-feira, 13 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
EXCLUSIVO: Temporada de caça no Rio Grande do Sul será aberta amanhã
Esse foi o título da matéria publicada em 2005 (18 de maio) no site ambientebrasil.com.br que utilizo abaixo para servir de base para iniciar uma discussão sobre a caça. Liberar ou proibir? Ilegal ou esportiva? Inicio hoje esse debate postando matérias e comentários sobre esse assunto tão polêmico. Fico no aguardo de contribuições/comentários de você que começa a acompanhar esse blog, na certeza que podemos enriquecer esse debate através da sua contribuição.
A seguir a matéria na íntegra: O presidente da Federação Gaúcha de Caça e Tiro, Lúcio Flávio Sesti Paz, é um homem acostumado aos embates. Defensor inabalável da caça amadora, atividade que leva muita gente a torcer o nariz, ele convive rotineiramente com o que classifica como “preconceito”. Suas entrevistas à imprensa são sempre permeadas por questionamentos, que ele rebate de forma serena, contra-argumentando um a um. Amanhã, com a abertura de mais uma temporada de caça no Rio Grande do Sul, seguramente Lúcio Flávio vai ter de voltar a aquecer o discurso.
A Federação Gaúcha de Caça e Tiro tem 48 clubes filiados, quase todos do Rio Grande do Sul, único estado brasileiro onde a atividade é regulamentada. Mas figuram no quadro dois clubes “forasteiros” – um do Rio de Janeiro; outro, de São Paulo -, já que nada impede pessoas de outros estados de irem visitar o extremo sul do país em busca do que consideram uma emoção.
A portaria do Ibama vai liberar a caça de três espécies de marrecos, de duas espécies de pombas e de perdizes. É um momento aguardado ansiosamente pela comunidade de 1.500 a 2.000 caçadores cujas licenças são entregues pela Federação. O processo de licenciamento anual custa a cada interessado algo em torno de R$ 750. São R$ 300 recolhidos ao Ibama, para dar um fôlego à fiscalização da atividade; R$ 375 repassados à Fundação Zoobotânica – órgão estadual que responde pelas pesquisas de fauna -; mais R$ 50 para a renovação anual do registro de caçador feito no Exército e R$ 20 por cada guia de tráfego de cada arma enumerada no registro de caçador.
Como se vê, enquanto a caça ilegal geralmente viceja no meio de pessoas ignorantes, a caça amadora reúne em torno de si uma casta razoavelmente abonada, de profissionais liberais a executivos, que encontra divertimento onde as Sociedades Protetoras dos Animais só vêem barbárie.
Rebatendo esse entendimento, Lúcio Flávio é taxativo ao posicionar sua atividade como extremamente benéfica à fauna de um modo geral. Isso porque as pesquisas empreendidas pela Fundação Zoobotânica subsidiam um manejo correto dos animais que, aliado à fiscalização por parte do Ibama e à organização da comunidade caçadora, acabaria por protegê-los. “Temos a segurança de que não prejudicamos espécie nenhuma”, diz o presidente da Federação Gaúcha de Caça e Tiro, lembrando que os recursos alocados no processo de licenciamento se revertem para a conservação de espécies, essas sim, sob risco de extinção. “Aqui temos mais animais do que em muitos estados onde a caça é proibida”, garante.
Outro aspecto levantado por ele é o financeiro. Lúcio Flávio acredita que um dos meios para se conseguir preservar a natureza é atribuir um valor econômico a ela. Idealismos à parte, de fato é bem mais fácil que um fazendeiro deixe intacta uma área de banhado, se conseguir fazer dinheiro com ela através da caça. Descartada tal possibilidade, corre-se o risco de que ele simplesmente a aterre para o cultivo de alguma lavoura.
Mas o que leva homens cultos a se comprazerem em abater seres vivos a tiros? “A caça me emociona”, diz Lúcio Flávio. A atividade desperta o instinto humano de desafiar o animal caçado. Não por outro motivo, até no site da Federação está explícito que “o caçador ético sabe os limites de sua arma e de sua habilidade de tiro e sempre tentará um tiro limpo”.
“Não há nenhuma ilegalidade em atirar em um javali correndo a 300 metros, em um pato voando a 70 metros de altura, em uma perdiz no chão, em uma pomba pousada ou em um marreco nadando. Mas é certamente antiético, e apenas um pobre esportista faria tais coisas”, coloca o site que, ao usar a palavra “esportista”, contradiz a preferência de Lúcio Flávio, para quem caça não é esporte, devido a ausência de um caráter competitivo, de ver quem caça mais.
O medir forças com o animal caçado implica necessariamente em dar-lhe chance de fuga, o que, justiça seja feita, não acontece com os milhares de suínos, bovinos e aves abatidos diariamente para chegar às panelas de gente por todo o Brasil. “O caçador ético crê em perseguição justa e nunca toma vantagem desonesta na caçada, por exemplo usando aeronaves e veículos. O caçador ético nunca abate além dos limites permitidos”, prega o site da Federação Gaúcha de Caça e Tiro.
O caso merece reflexão. É de se pensar qual seria mesmo a distinção entre comer uma ave caçada ou um boi sangrado no matadouro, salvo a diferença óbvia de, no primeiro caso, o gourmet ter sido o responsável direto pela morte do prato principal. “O homem está no topo da cadeia alimentar”, diz Lúcio Flávio. “Não dou um tiro em animal que eu não coma”.
Mesmo contrariando grande parte dos ambientalistas de todo o planeta, a caça legal é uma atividade aceita no mundo todo. Só nos Estados Unidos, há 17 milhões de praticantes. Na vizinha Argentina, pelo menos 80 fazendas vivem exclusivamente dessa atividade, atraindo turistas europeus e norte-americanos interessados em dar seus tiros em terras portenhas. Apesar de tímido, o negócio é razoável também no Rio Grande do Sul, onde a movimentação financeira gerada pela caça legal, a cada ano, chega a R$ 1,5 milhão.
Atualmente, o Ibama no Rio Grande do Sul estuda a possibilidade de liberar permanentemente a caça ao javali. A espécie não é nativa do estado: foi introduzida por europeus no sul da Argentina, chegou ao sul do Brasil e lá encontrou alimentação à vontade. Na falta de onças – um predador natural –, a população de javalis se reproduz rápida e incontidamente, devastando as lavouras da região. “O papel básico do caçador é o de conservar o meio ambiente, usufruindo da fauna sem acabar com ela”, resume Lúcio Flávio.
Mas nenhum de seus argumentos convence, por exemplo, o presidente da Associação Pró-Direitos dos Animais do Rio Grande do Sul, Airton Marcolino. “Jamais vou concordar com isso”, diz ele. “Para mim, nada justifica matar, nem que seja um rato”.
Alheia a reclamações, a temporada de caça no Rio Grande do Sul prossegue até o final do mês de agosto.
Agora, deixe seu comentário no blog.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Animais silvestres ameaçados pela radiação de Fukushima
Wildlife threatened by Fukushima radiation
Leaked isotopes likely to affect marine ecosystems more than terrestrial ones.
Radiation released by the tsunami-struck Fukushima Daiichi nuclear power plant could have long-lasting consequences for the natural environment in the vicinity of the damaged plant.Scientists estimate that in the first 30 days after the accident on 11 March, trees, birds and forest-dwelling mammals were exposed to daily doses up to 100 times greater – and fish and marine algae to doses several thousand times greater - than are generally considered safe.
Complete news in http://www.nature.com/news/2011/110527/full/news.2011.326.html
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Espectacular mamífero redescubierto después de 113 años en la Sierra Nevada de Santa Marta
Washington, DC — Un roedor único y misterioso del tamaño de un Cuy o Curi, no visto ni registrado desde 1898, a pesar de varios y fallidos intentos de encontrarlo, de forma inesperada y extraña de repente apareció en la entrada del albergue de la Reserva Natural El Dorado en Colombia.
Este magnífico y enigmático roedor conocido como el Ratón arbóreo de Santa Marta (Santamartamys rufodorsalis) fue observado durante casi dos horas, por dos voluntarios de investigación de ProAves, los cuales lograron capturar de esta forma las primeras imágenes fotográficas de esta rara criatura la cual se pensó que nunca se volvería a ver.
Fotos e mais informações em : http://www.iucnredlist.org/news/spectacular-mammal-rediscovered-after-113-years
Este magnífico y enigmático roedor conocido como el Ratón arbóreo de Santa Marta (Santamartamys rufodorsalis) fue observado durante casi dos horas, por dos voluntarios de investigación de ProAves, los cuales lograron capturar de esta forma las primeras imágenes fotográficas de esta rara criatura la cual se pensó que nunca se volvería a ver.
Fotos e mais informações em : http://www.iucnredlist.org/news/spectacular-mammal-rediscovered-after-113-years
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