sábado, 28 de abril de 2012
Aves equipadas com GPS natural
Cérebro de pombos tem ‘GPS’ embutido, revela estudo.
Os pombos têm neurônios capazes de ler o campo magnético da Terra e traduzir estas informações para identificar a posição que eles ocupam no planeta e em que direção estão indo. Em outras palavras, estas aves são equipadas com um GPS natural.
A existência de sensores capazes de perceber o campo magnético da Terra no bico, nos olhos e nos ouvidos dos pombos já era conhecida. A novidade apresentada pela pesquisa publicada na edição desta sexta-feira (27) da revista “Science” é a resposta de neurônios posicionados no tronco do encéfalo.
A descoberta feita com pombos também pode valer para outras aves, já que, segundo os autores, “muitos animais confiam no campo magnético da Terra para a orientação espacial e a navegação”. O artigo é assinado por Le-Qing Wu e David Dickman, neurocientistas da Faculdade de Medicina Baylor, de Houston, nos Estados Unidos.
Os cientistas colocaram sete pombos em uma área sem luz e capaz de produzir um campo magnético artificial. Eles então ajustaram este campo magnético em diferentes ângulos e intensidades e, ao mesmo tempo, mapearam a atividade neural dos animais.
Foram identificados 53 neurônios, localizados no tronco do encéfalo, com uma resposta significativa às mudanças do campo magnético artificial. Estas células foram especialmente sensíveis à intensidade mais parecida com a do campo magnético natural da Terra.
“Como a informação das células é usada para orientação e navegação ainda falta ser descoberto, mas nosso achado demonstra uma evidência neural direta da existência de um sentido magnético no cérebro das aves”, conclui o estudo. (Fonte: Globo Natureza)
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Falcões-de-colera protegem o aeroporto de Porto Alegre
Salgado Filho efetiva o uso de falcões e gaviões para evitar choques entre aviões e pássaros.
Desde dezembro, os animais treinados capturaram 156 aves que colocavam em risco os voos no aeroporto da Capital
Entre pousos e decolagens nas pistas, um esquadrão de plumas e garras volta a patrulhar os céus no aeroporto Salgado Filho.
Em perseguições a 200 km/h, falcões e gaviões treinados tornam o espaço aéreo exclusivo para os aviões. Testado em 2009, o serviço que afasta e captura aves capazes de se chocar contra os voos agora é uma vigilância diária na Capital.
Desde dezembro, quando a empresa Hayabusa voltou a usar os falcões, 156 aves foram capturadas no Salgado Filho e remanejadas para a Ilha do Avestruz, em Camaquã. É a efetivação de um projeto-piloto que durou cerca de um ano, visando a diminuir as colisões entre aviões e aves, problema rotineiro em aeroportos.
— Em 2009, tivemos uma redução de 80% nos choques, que, na maioria das vezes, não são graves. No entanto, a batida de um urubu ou marreco em uma turbina danifica a aeronave, que corre o risco de queda — explica Douglas Souza, coordenador de Meio Ambiente da Regional Sul da Infraero.
Em janeiro de 2009, o pouso forçado de um avião com 155 pessoas a bordo no Rio Hudson, em Nova York, exemplifica as consequências de batidas com aves. Para reforçar a segurança na Capital, em 2012 a Infraero investe R$ 700 mil na falcoaria, em um contrato que pode ser renovado por mais cinco anos. Aeroportos como Pampulha e Galeão também usam o serviço.
O atual esquadrão empregado na Capital tem 11 integrantes (mostrados abaixo). Nos intervalos dos voos, eles espantam ou capturam as aves, em especial quero-queros. A intenção não é matar os animais, mas levá-los para espaços monitorados por ornitólogos (especialistas em aves) e afastados do aeroporto, como explica o veterinário e falcoeiro Fabian Fortes.
— É uma técnica ecologicamente correta, por ser eficaz e por não usar o abate — referenda Glayson Bencke, ornitólogo do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica.
ZERO HORA
Maiores informações a repsito das técnicas de falcoaria podem ser acessadas em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/04/salgado-filho-efetiva-o-uso-de-falcoes-e-gavioes-para-evitar-choques-entre-avioes-e-passaros-3740662.html
terça-feira, 17 de abril de 2012
Expedição vai explorar o "SÉTIMO CONTINENTE"
Guiada por satélites “high-tech”, uma escuna francesa da década de 1930 vai, em breve, partir ao encontro do “7º continente” – uma gigantesca placa de lixo plástico que flutua no oceano Pacífico, seis vezes maior do que a França.
“Chocado pelos detritos encontrados no mar” durante sua participação numa competição de remo, em 2009, o explorador Patrick Deixonne decidiu realizar esta expedição científica para alertar o mundo sobre a “catástrofe ecológica” em curso, no nordeste do Pacífico.
Esta placa de lixo “fica em águas pouco usadas pela marinha mercante e o turismo, e a comunidade internacional não se preocupa por enquanto”, disse ele.
Membro da Sociedade de Exploradores franceses (SEF), que patrocina a aventura, e fundador da Ocean Scientific Logistic (OSL), com sede em Caiena, na Guiana Francesa, Deixonne afirmou à AFP querer “ser os olhos dos franceses e dos europeus para este fenômeno”.
Ex-bombeiro do Centro Espacial de Kourou e conhecedor da floresta guianense, Patrick Deixonne, 47 anos, define-se como um “explorador de uma nova geração que deve documentar os grandes problemas ambientais, porque a informação é a chave da mudança”.
A missão “7º Continente” sairá no dia 2 de maio de San Diego, nos Estados Unidos a bordo da L’Elan, uma escuna de dois mastros construída em 1938, para um mês de navegação e um périplo de 2.500 milhas náuticas (4.630 km) entre a Califórnia e o Havaí, onde o explorador Charles Moore descobriu, por acaso, em 1997, esta incrível massa de resíduos plásticos.
Até o momento, à exceção da passagem da missão Tara-Océans pela região, para proteger o plâncton, apenas duas expedições americanas a estudaram, em 2006 e 2009.
O lixo se acumula a ponto de encontrar correntes marítimas fortes que se deslocam sob o efeito da rotação da Terra, segundo o princípio da força de Coriolis, e formam um imenso vórtice denominado “Vortex de Gyre”.
A força centrípeda aspira lentamente o lixo para o centro dessa espiral que poderá se tornar então uma das maiores do planeta: 22.200 km de circunferência e cerca de 3,4 milhões de km2, segundo o Centro Nacional de Estudos Espaciais (Cnes) que patrocina o projeto.
“Estima-se em várias dezenas de milhões de toneladas a quantidade de detritos nos cinco pontos do globo”, explica Georges Grépin, biologista e assessor científico da OSL Ocean Scientific Logistic.
Outros cientistas marinhos já encontraram fragmentos de plástico em todas as amostras de água do oceano obtidas na perna inicial da travessia do Projeto 5 Gyres (Giros), o primeiro estudo global sobre poluição marinha por plástico.
São “essencialmente microdetritos de plástico decomposto em suspensão sobre 30 metros de profundidade. Não é verdadeiramente um continente sobre o qual pode-se caminhar, no sentido próprio”, precisou.
A escuna será guiada por dois satélites da Nasa, Aqua e Terra, para se dirigir aos locais onde a concentração de resíduos é a mais forte, para medir sua densidade.
Um captador, elaborado por alunos de engenharia, será testado numa boia à deriva. Deverá permitir distinguir na água os plásticos dos plânctons e outras partículas vivas, depois cartografar as zonas poluídas com imagens por satélite, pela primeira vez no mundo.
Também serão soltas, durante o percurso, outras 12 boias de estudos científicos pertencentes à agência americana National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), ao programa de estudo dos oceanos da Unesco e ao projeto juventude Argonáutica, para permitir a milhares de estudantes no mundo realizar um estudo das correntes marítimas.
Para saber mais sobre a expedição, basta acompanhá-la diretamente no site: http://www.septiemecontinent.com (Fonte: G1)
segunda-feira, 16 de abril de 2012
A máquina em nós, artigo de Efraim Rodrigues.
Cresci ouvindo minha mãe falar “- Odeio maquinas!” Elas eram todas responsabilidade de meu pai, excluindo sua, até hoje querida, máquina de escrever.
Ambientalistas de variadas extirpes nutrem igual impaciência tecnológica. Adoramos ouvir o idilismo ingênuo de ” Casa no campo” e imaginar como seríamos felizes morando em uma casa de tamanho ideal de pau a pique e sapê.
Sem esquecer que o frugalismo é o único caminho que pode nos tirar da enrascada ambiental em que nos metemos, é necessário também lembrar assim como nós fizemos as ferramentas, também elas nos fizeram.
O cérebro humano só pôde desenvolver-se em sua plenitude quando passamos a contar com a densidade energética da alimentação carnívora, mas como um animal que não corre muito, não é muito forte e não voa pode caçar ? Caça com as ferramentas que inventou, assim como coleta também, usando cestos, outra ferramenta que nos moldou como espécie. O cozimento dos alimentos influenciou até nossa anatomia craniana, com a redução de nossa mandíbula abrindo espaço para o neocórtex, a sede do pensamento subjetivo. Até nosso polegar opositor, que nos difere de outros primatas, foi se desenvolvendo para melhorar nossa destreza com lanças e arcos.
A evolução da espécie humana não parou um só segundo nos últimos cem mil anos, e nem sempre ela nos brindou com um presentão como um neocórtex. Recentemente ganhamos também um barrigão. Veja um gráfico interessante em meu blog(endereço no fim da reportagem)sobre os principais avanços tecnológicos dos últimos cem anos. A maioria deles é gerador de barriga.
Para onde vamos então, interagindo com máquinas que criam máquinas cada vez mais rápido ?
Será o futuro um lugar parecido com o filme Matrix, em que colocaremos uma porta USB nos bebês assim que nascem (espero que até lá resolvam esta desgraça do plug USB estar sempre do lado errado), ou talvez tenhamos implantes em nossos cérebros, como os Borgs de Jornada nas Estrelas ?
Uma preocupação de prazo mais curto em nossa relação com as máquinas é para onde elas levarão o planeta. Se por um lado as máquinas estão fazendo mais com menos (também coloquei em meu blog um gráfico sobre a evolução do gasto de energia em computadores), também nunca tantos dependeram de tantas máquinas, e seu uso em grande escala causa uma série de problemas ambientais.
No entanto, colocar a culpa na tecnologia é um modo maroto de lavar as mãos. Toda tecnologia é criada por alguém e para alguém.
E minha mãe tem certeza que ela não é esta pessoa.
Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br), Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor pela Universidade de Harvard, Professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor dos livros Biologia da Conservação e Histórias Impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Também ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva. É professor visitante da UFPR, PUC-PR, UNEB – Paulo Afonso e Duke – EUA
Blog do Efraim : http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com.br/
EcoDebate, 16/04/2012
http://www.ecodebate.com.br/2012/04/16/a-maquina-em-nos-artigo-de-efraim-rodrigues/
terça-feira, 10 de abril de 2012
Fungo que matou morcegos na América do Norte veio da Europa
Cientistas publicaram nesta segunda-feira (9) a resposta para um mistério que vinha dizimando morcegos na América do Norte. Desde 2006, mais de 5,7 milhões de morcegos morreram em 19 estados dos EUA e em quatro províncias do Canadá devido à “síndrome do nariz branco”.
Segundo o estudo publicado pela revista “PNAS”, da Academia Americana de Ciências, a doença é provocada por um fungo nativo da Europa. O fungo, que não representa uma ameaça aos humanos, pode ter sido levado acidentalmente por turistas, mas os autores ainda não tem certeza de como ocorreu a travessia do Atlântico.
A morte dos morcegos é um problema ambiental e pode afetar a agricultura, pois eles se alimentam de insetos e mantêm a cadeia alimentar.
“Ainda não há muito que possamos fazer, além de assegurar que o fungo não se espalhe acidentalmente e piore as coisas”, reconheceu Craig Willis, da Universidade de Winnipeg, no Canadá, um dos autores do estudo.
O próximo passo dos cientistas é descobrir por que os morcegos europeus não sofrem com a mesma doença normalmente. É possível que eles tenham desenvolvido imunidade ao fungo ou aprendido a evitar locais onde a doença se alastra. (Fonte: G1)
Agricultores de 800 anos atrás cultivavam sem devastar Amazônia
Há 800 anos, povos indígenas que viveram na floresta amazônica da Guiana Francesa praticavam agricultura sem colocar fogo na mata. A conclusão é de um estudo arqueológico publicado nesta segunda-feira (9) no jornal científico “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
Para chegar à descoberta, arqueólogos e paleontólogos analisaram vestígios de pólen, carvão e outros restos animais de mais de 2 mil anos. Com base nas amostras, eles puderam perceber qual foi o padrão de uso da terra, antes e depois da chegada dos primeiros colonizadores europeus, em 1492.
De acordo com a pesquisa, estes povos agricultores construíam pequenos montes agrícolas, que proporcionavam melhor drenagem, aeração do solo e retenção de nutrientes. A técnica seria ideal para as condições amazônicas, que combina secas e cheias. Além disso, a falta de queimadas conservaria matérias orgânicas.
Já após a chegada dos colonizadores europeus, o número de queimadas teria aumentado. A descoberta é oposta a pesquisas anteriores, que diziam que os focos de incêndio diminuíram após o ingresso dos europeus.
Para José Iriarte, coordenador do estudo, o método de cultivo agrícola sem queimadas, usado há 800 anos, “pode se tornar uma alternativa para a queimada de florestas tropicais”, usada para abrir novas áreas para agricultura.
(Fonte: Globo Natureza)
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Quando não há equilíbrio na Natureza é isso que acontece.
lha que gastou R$ 1,6 milhão para se livrar de ratos é invadida por coelhos
Mais de 10 mil ratos foram eliminados em 2006.
Moradores agora estão preocupados com número de coelhos.
A última vez que a pequena ilha de Canna, na Escócia, viu um rato foi há quatro anos, quando chamou um especialista para eliminar o animal das redondezas. À época, foram gastas 600 mil libras, cerca de R$ 1,6 milhão.
Entretanto, desde 2006 o número de coelhos vem aumentando desenfreadamente na ilha. Com a falta de ratos para espantá-los, os animais estão se espalhando por Canna.
Segundo reportagem do jornal "Telegraph", os monumentos históricos de Canna estão sendo destruídos por coelhos, assim como os jardins da ilha.
O problema todo começou em 2005, quando muitos ratos circulavam pela ilha e os cerca de 20 habitantes se sentiram incomodados. Um especialista eliminou os mais de 10 mil ratos em fevereiro do ano seguinte.
"Desde que os ratos se foram, vemos centenas de coelhos tomarem conta da cidade. Não queremos os ratos de volta, mas os coelhos estão dominando a ilha", contou Winni Mackinnon, moradora de Canna.
Canna é uma ilha situada no extremo ocidental do arquipélago de Small Isles nas Hébridas, Escócia.
Esta ligada com a vizinha ilha do Sanday por uma ponte, o o acesso é possível também por bancos de areia na maré baixa.
A ilha tem 7 km de comprimento e uma largura de 1,5 km.
As ilhotas rochosas do Hyskeir e Humla estão a 10 km sudoeste da ilha.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Continuando a campanha SACO É UM SACO.
Sacolas plásticas serão distribuídas somente até esta terça-feira em SP.
Sacola reutilizável será vendida até agosto por até R$ 0,59.
Acordo foi firmado entre Ministério Público e supermercados.
Os supermercados de São Paulo irão distribuir sacolas plásticas somente até esta terça-feira (3). Na quarta (4), a sacolinha já não poderá ser oferecida, segundo o acordo firmado entre o Ministério Público e os supermercados em fevereiro. O termo de ajustamento de conduta (TAC) deu dois meses para o consumidor se adaptar e obriga ainda os supermercados a vender até agosto um modelo de sacola reutilizável por até R$ 0,59.
Em maio do ano passado a Associação Paulista de Supermercados (Apas) firmou acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo prevendo a extinção da embalagem. Segundo especialista, as sacolinhas são uma ameaça à natureza porque podem levar 500 anos para se decompor. Elas acabam sendo descartadas de forma inadequada, poluindo a água e o solo.
A proibição do uso começou em janeiro. No entanto, os supermercados começaram a cobrar pela venda de sacolas biodegradáveis. O Ministério Público e o Procon intervieram. Foi determinado o fim definitivo da venda das sacolas biodegradáveis - porque também são descartáveis - e um prazo de dois meses para que os consumidores se adaptarem. Os supermercados tinham de oferecer uma alternativa gratuita como caixas de papelão.
O diretor de Sustentabilidade da Apas, João Sanzovo, afirma que várias foram as ações adotadas pelos supermercados e pelos consumidores nesse período. “O carrinho de feira vem sendo bastante utilizado porque é prática para as pessoas”, diz. Há ainda iniciativas de comerciantes que levam as compras de seus clientes em casa.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
As fêmeas exigentes.
Fêmeas exigentes garantem diversidade de espécies, diz estudo
Ser exigente faz parte da natureza feminina. O que a mulher faz quando sonha com o homem perfeito não é muito diferente do que fazem as fêmeas de outras espécies.
Um estudo publicado neste domingo pela revista científica “Nature” mostra que esta postura é necessária para a sobrevivência das espécies e para a biodiversidade. A pesquisa foi conduzida por especialistas da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e do Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados, na Áustria.
Estas fêmeas exigentes procuram sua cara-metade. Por isto, buscam machos com características específicas, parecidas com elas. Mas elas gastam muita energia escolhendo este macho ideal e evitando os demais candidatos, o que acaba reduzindo a taxa de natalidade da espécie.
O mecanismo ajuda a determinar os limites entre as áreas de cada espécie. Dentro de um mesmo habitat, há diferentes pontos que concentram determinados recursos. A preferência das fêmeas passa pela exploração destes recursos.
Elas não se interessariam por machos que fazem uso de recursos diferentes do mesmo habitat. Segundo os autores, é desta forma que espécies diferentes conseguiram se adaptar ao mesmo ambiente, mantendo a biodiversidade – como, por exemplo, sapos, peixes e insetos em um pântano. (Fonte: G1)
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