Você vai a farmácia comprar seu desodorante, seu comprimido de dor de cabeça, ou seu anticoncepcional e leva o produto pra casa dentro de uma "sacolinha" plástica? Vai ao supermercado e ainda utiliza as sacolas plásticas fornecidas? Vai na banca de revistas para comprar seu jornal e o atendente coloca dentro de um saco plástico? Vai no mercadinho da esquina e compra um caixa de bombons e leva na "sacolinha"?Pense nessa caixa de bonbons por um minuto...cada um dos bombons (20 aproximadamente)vem enrolado num papel aluminio, que vem enrolado num plástico, que está dentro da caixa de papel e esta enrolada em outro plástico e você ainda pede uma sacola plástica pra levar para sua casa, depois joga isso tudo dentro de outras duas sacolas(comumente colocadas aos pares, pois diversas apresentam furos) que está no seu lixeiro e depois isso tudo vai parar num lixão (aterro sanitário é privilégio de poucas cidades do país). Bem, se você faz ao menos uma dessas ações já esta na hora de mudar de atitude, ou melhor, TER ATITUDE. Ah, mas eu não sei o que fazer tio!!Não sabe???Bom, a primeira ação que você pode ter:deixe suas sacolas de pano ou TNT(supondo que você já possua, caso contrário compre uma no próprio supermercado) dentro do carro, quando chegar no supermercado basta pega-las no banco traseiro ou no porta-malas (dica, ao chegar em casa para descarregar as compras, faça isso e em seguida coloque-as dentro do carro novamente para não esquecer). Melhor ainda seria ir a pé ou de bicicleta, mas enfim, deixemos esse assunto para outro dia.Segunda dica: Tio, fui na farmácia e a moça do caixa colocou meu "anti" na sacolinha e me entregou. Não tem problema algum, tire seu "produtinho" da sacolinha cordialmente e agradeça a gentileza, mas fale que você vai levar na mão mesmo ou no bolso, sem problema algum (eu já fiz isso diversas vezes e sepre arranquei sorrisos das atendentes ou do dono do estabelecimento dizendo "vou fazer uma economia para sua empresa", já estou até pensando em completar essa minha frase com ..."a natureza agradece"!). Melhor de tudo, caso você sinta-se envergonhado em tirar o produto da sacola, ao pedir o produto diga: "não precisa embalar, levo na mão mesmo." Ah Tio, mas só com isso não vai adiantar nada, os outros vão continuar fazendo a mesma coisa sempre e cada vez teremos mais e mais sacolas jogadas por aí. Não é bem assim, se você pode mudar as suas ações pode divulgar essa ideia para seus familiares e amigos (isso contagia, pode ter certeza), aí já são mais algumas que mudarão as suas ações. Além desses, o atendente da farmáci ou do mercadinho podem começar a pensar também, aí já somam-se outras tantas pessoas, cada uma fazendo a sua parte, assim podemos mudar muita coisa que está errada. Escrevo tudo isso pois são ações que a algum tempo já realizo e tento conscientizar outras pessoas a fazerem o mesmo, sem ser chato, obviamente. Abaixo publico uma reportagem sobre a campanha do Ministério do Meio Ambiente "SACO É UM SACO". Legal saber que o Ministério esta fazendo algo para mudar as suas escolhas.
Audiência pública debate redução do uso de sacos plásticos.
Aída Carla de Araújo
Lançada há dois anos, a campanha Saco é um Saco do Ministério do Meio Ambiente deu início a um movimento na sociedade brasileira, estimulando o cidadão a pensar no meio ambiente e em suas escolhas de consumo. Esse foi o tema da audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (11/08). O debate sobre o uso de sacolas plásticas contou com a presença da secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, com representantes de vários segmentos da sociedade.
"O debate foi excelente, veio muita informação dos setores da indústria e do comércio. Provocados pela audiência pública, os representantes desses e de outros segmentos da população trouxeram novas informações que vamos levar em consideração. Também é importante destacar que a campanha Saco é um Saco mostrou mais uma vez o seu impacto, provocando uma discussão madura sobre as escolhas que a sociedade brasileira vai fazer", comemorou a secretária.
A campanha Saco é um Saco foi lançada em 2009 e chama a atenção para os danos ambientais que o uso excessivo de sacolas plásticas tem causado ao planeta e ao cotidiano das pessoas. Antes da campanha, eram consumidas cerca de 18 bilhões de sacolas plásticas no País, e agora caiu para 7,6 bilhões (redução de 40%). Este propósito vai ao encontro dos conceitos de co-responsabilidade e destinação adequada de resíduos e rejeitos encontrados na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010.
Na esteira da bem-sucedida campanha sobre a redução do consumo de sacolas plásticas, o Ministério lançou em junho outra campanha nacional, Separe o Lixo e Acerte na Lata. O objetivo foi preparar a sociedade brasileira para uma mudança de comportamento em relação à coleta seletiva do lixo, ressaltando os benefícios ambientais, sociais e econômicos do reaproveitamento dos resíduos sólidos para o País.
Como parte da estratégia adotada pelo Ministério para a conscientização da população sobre os cuidados com o meio ambiente, uma das três peças da campanha nacional sobre a coleta seletiva foi apresentada na audiência pública. "Nós não poderemos mais nem produzir, nem consumir e nem descartar do modo como nós vínhamos fazendo. Esse questionamento não está sendo colocado pelo Ministério e nem pela Secretaria, mas em nível mundial. Por isso que vem aí uma Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável e a Economia Verde, em 2012, no Rio de Janeiro. O mundo está se preparando para fazer a transição tecnológica e ecológica. Quem não estiver olhando para esse cenário estará condenando seu próprio negócio", alertou a secretária.
Fonte: MMA
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