terça-feira, 2 de agosto de 2011

Safáris Ilegais no Pantanal Sul Matogrossense

Uma das minhas ideias quando resolvi criar este blog, além das já mencionadas no cabeçalho é de denunciar as diversas formas de crimes que ocorrem na nossa sociedade.Os safáris que ocorrem pelo país não são nenhuma novidade para pessoas que trabalham com o meio ambiente. Apesar de eu ser favorável a caça (obviamente que não do jeito que ocorre aqui no Brasil, mas sim com controle, com estudos que mostrem que a caça possa ocorrer de uma maneira sustentável, gerando recursos para a conservação de áreas de caças e principalmente para a conservação das espécies cinegéticas e de diversas outras) essa caça indiscriminada que acontece deve ser proibida e os responsáveis devem ser presos, sem direito a fiança, uma vez que trata-se de homcídio doloso. Segue a notícia publicada hoje sobre a "fazendeira" Beatriz Rondon.
PF começa a ouvir suspeitos de safáris ilegais no Pantanal de MS.

Nesta semana, a Polícia Federal (PF) começa a ouvir os suspeitos de participar e organizar safáris ilegais no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde a principal atração é a matança de onças. O delegado que investiga o caso, Alexandre do Nascimento, informou nesta segunda-feira (1º) ao G1 que serão interrogados a fazendeira Beatriz Rondon, o caçador Antônio Teodoro, conhecido como Tonho da Onça e um piloto de avião, entre outros suspeitos.

Na sexta-feira (29) a polícia cumpriu seis mandados de busca e apreensão em quatro cidades, sendo três em Mato Grosso do Sul e uma em Mato Grosso. Durante o cumprimento de um dos mandados no município de Aquidauana, distante 143 quilômetros de Campo Grande, Rondon foi presa por posse de armas, mas foi liberada no início da tarde após pagar fiança de R$ 27 mil.

De acordo com Nascimento, os mandados foram desdobramentos da Operação Jaguar 2, deflagrada em maio deste ano por conta de um vídeo que revelou em detalhes como era feita a matança de onças pintadas e pardas. À época, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) revelou que os safáris ilegais eram vendidos como um atração turística para estrangeiros que chegavam a pagar US$ 40 mil.

O advogado da fazendeira, René Siufi, diz que sua cliente nega as acusações de participação e promoção dos safáris ilegais. Á época, o caçador conhecido como Tonho da Onça afirmou que é inocente e que o vídeo é antigo e mostra imagens de 20 anos atrás.

As peles e chifres de animais, além de armas e munições aprendidas na operação foram encaminhadas para a perícia. O delegado informou que ainda não definiu se os interrogatórios serão realizados na sede da PF em Campo Grande, ou em Corumbá, onde está sendo feita a investigação.

Crimes – Ainda segundo Nascimento, o inquérito que investiga o caso deve ser finalizado em 30 dias. Os suspeitos devem ser indiciados por crime ambiental, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de armas e munições. (Fonte: Tatiane Queiroz/ G1)

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